O que são deformidades ortopédicas?
As deformidades ortopédicas em crianças podem ser classificadas em dois tipos principais: congênitas (presentes desde o nascimento) e adquiridas (que surgem durante a infância ou adolescência). Ambas as condições podem afetar os ossos, articulações e músculos, e necessitam de avaliação cuidadosa para garantir que o desenvolvimento infantil não seja comprometido.
As deformidades congênitas ocorrem quando algo interfere no desenvolvimento normal do esqueleto do feto. Essas deformidades variam de condições leves, como pés tortos, até problemas mais graves, como a ausência parcial ou total de ossos nos membros.
Entre as deformidades congênitas mais comuns estão:
Pé torto congênito: Uma condição onde o pé está virado para dentro e para baixo, podendo ser corrigido com métodos como a fisioterapia e, em alguns casos, cirurgias.
Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ): Um desalinhamento da articulação do quadril que pode levar a problemas de mobilidade se não tratado precocemente.
Hemimelia fibular e tibial: Malformações dos ossos da perna, onde parte ou todo o osso está ausente, exigindo um acompanhamento rigoroso.
Deformidades adquiridas: Como e quando surgem?
As deformidades adquiridas ocorrem após o nascimento, frequentemente como resultado de traumas, infecções ou condições médicas como a osteogênese imperfeita (ossos frágeis). Essas deformidades podem surgir ao longo do tempo devido a problemas no crescimento ósseo ou após lesões.
Sintomas e diagnóstico
As deformidades, sejam congênitas ou adquiridas, podem se manifestar de diferentes formas, como:
- Assimetria na postura
- Dificuldade em andar ou correr
- Dores nas articulações, quadris ou joelhos
O diagnóstico é realizado por um ortopedista pediátrico, que observará as características físicas e a história clínica da criança. Exames como radiografias, ressonâncias e tomografias são usados para avaliar a extensão da deformidade e planejar o tratamento adequado.
Tratamentos disponíveis
O tratamento depende do tipo e da gravidade da deformidade. Alguns casos leves podem ser corrigidos com fisioterapia e uso de órteses.
Para deformidades mais graves, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias, como:
Osteotomias: Cirurgias corretivas que envolvem o corte e realinhamento dos ossos.
Fixadores externos: Usados para corrigir deformidades graves dos ossos, permitindo ajustes graduais ao longo do tempo.
O tratamento das deformidades em crianças deve ser individualizado e iniciado o mais cedo possível para garantir o melhor desenvolvimento e qualidade de vida.
Se seu filho apresenta sinais de deformidades congênitas ou adquiridas, agende uma consulta e descubra as melhores opções de tratamento.